Durante
quatrocentos e trinta anos o povo de Israel foi escravo no Egito. Ali
não se realizavam cultos ao Senhor.
Quando
os israelitas foram libertos, então houve uma festa no meio do povo;
Moisés cantou um hino ao Senhor. Miriã e outras mulheres também
cantaram, dançaram e tocaram tamborins.
O
povo de Deus estava livre de Faraó. Quando somos libertos pelo
Senhor, o nosso coração se enche de alegria, de tal maneira que
transborda em forma de louvor e adoração ao nosso Deus.
O tempo passou e Israel se tornou cativo novamente; foi levado para a Babilônia. Sobre esse período, o salmista escreveu: "Junto aos rios de Babilônia nos assentamos e choramos, lembrando-nos de Sião. Nos salgueiros que havia no meio dela penduramos as nossas harpas, porquanto aqueles que nos levaram cativos nos pediam uma canção; e os que nos destruíram que nos alegrássemos, dizendo: Cantai-nos um dos cânticos de Sião. Mas, como entoaremos o cântico do Senhor em terra estranha?" (Salmos 137.1-4).
O louvor foi interrompido mais uma vez. Quem está cativo, preso nas mãos do Diabo, não louva ao Senhor. Quando pensamos isso, logo nos lembramos dos ímpios, daqueles que não creem em Deus, mas o texto acima não está se referindo a eles, senão aos próprios servos do Senhor, que caíram nas garras do inimigo novamente.
Isso nos leva a refletir sobre a vigilância que devemos ter para que não sejamos levados para prisões espirituais. Satanás está querendo nos atrair para o seu território. Ele quer nos ter novamente como escravos. Ele nos mostra os "rios da Babilônia", com suas margens bonitas, os salgueiros com seus ramos balançando ao vento. Pode ser uma paisagem muito atraente. O mundo está cheio de atrativos, mas tudo isso são iscas para apanhar os servos de Deus. De que adianta estar às margens de um rio maravilhoso, mas ter o coração cheio de angústia e um rio de lágrimas no rosto?
O objetivo do inimigo é nos aprisionar, e ele não desiste. Portanto, precisamos vigiar e orar. O Senhor já te libertou uma vez. Não te deixes escravizar novamente. Aquele que se deixa levar para o cativeiro, não tem prazer de entoar cânticos ao Senhor. Então, passa a cantar músicas que expressam suas decepções, suas dores de cotovelo, suas melancolias, etc. Não é esse tipo de música que muita gente canta hoje em dia e faz sucesso nas paradas? Quem está cativo não louva nem adora ao Senhor. Não seria esse o caso daquelas pessoas que, enquanto as outras estão louvando, apenas olham?
Enquanto
os libertos batem palmas, os cativos colocam as mãos nos bolsos.
Enquanto os adoradores levantam as mãos, os cativos se assentam
indiferentes. Não serão sintomas de vidas oprimidas, cativas, mesmo
dentro das igrejas?
Se isto estiver acontecendo conosco, supliquemos ao Senhor que nos livre de todo embaraço, de todo pecado, para que possamos ser livres na presença de Deus, livres para louvar.
Anísio
Renato de Andrade – Bacharel em
Teologia.
http://www.geocities.com/anisiorenato
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