Algo me impacta em Isaque. O filho jovem de Abraão parecia opaco e passivo diante da proposta de seu pai para juntos subirem ao monte Moriá, onde o rapaz seria oferecido em sacrifício. Isaque poderia dar um drible no pai, e simplesmente se negar a subir.
Mas há algo muito impressionante no comportamento do filho. Ele fora contagiado pela fé de Abraão. Isaque sabia exatamente o que significava obedecer a Deus, o que significava levantar sacrifícios, o que significava servir ao Senhor Soberano. Ou seja, Abraão já havia incutido em Isaque o temor que faz alguém se render incondicionalmente à vontade de Deus.
Subiram juntos! O pai exercia influência importante sobre o filho. Abraão não precisou argumentar muito com Isaque, pois o rapaz já trazia em sua história a referência de um pai temente a Deus.
Pergunto-me: que tipo de pai sou?
Tenho orado para que meus filhos possam ser também contagiados pela fé que tenho. Trago este exemplo de minha mãe (já que não conheci ao meu pai que falecera quando do meu nascimento), que nunca negou seu amor ao Senhor. A despeito do sofrimento, da dor, da escassez, vi nesta mulher o exemplo de fé que ficou impregnado em meu coração. Isso certamente me inspirou para o serviço que presto até hoje ao meu Deus.
Quero ser como Abraão. Quero ser como minha mãe. Quero poder deixar para meus filhos o exemplo de uma fé que está acima de tudo, de uma fé que nos faz render sem reservas ao nosso Deus. Oro todos os dias para que Kemuel e Kandace vejam em mim esta fé. Quero-os comigo, subindo juntos ao monte do Senhor – não para um sacrifício morto, mas para o sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é nosso culto racional.
Deus abençoe.
Pr. Aécio Ribeiro
AD Bom Retiro
FONTE: http://www.adbomretiro.com.br/aspx/Study.aspx?idColumnist=7&idStudy=96
Pr. Aécio Ribeiro
AD Bom Retiro
FONTE: http://www.adbomretiro.com.br/aspx/Study.aspx?idColumnist=7&idStudy=96
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