"Que teremos que morrer um dia, é tão certo como não se pode recolher a água que se espalhou pela terra. Mas Deus não tira a vida; pelo contrário, cria meios para que o banido não permaneça afastado dele (2 Samuel 14:14)".
O fim da vida - próprio ato de viver já leva como tal à assinatura da morte. Falar da morte é o mesmo que falar do homem que tenta compreender, dominar e avaliar o sentido da morte.
Na antiguidade ela foi exaltada e transformada em divindade. Nos tempos modernos foi descoberta como sendo elemento constitutivo da vida humana.
Qual é a grande morte que cada um tem dentro de si?
Todos morreremos; somos água que cai por terra e não se pode mais ser recolhida. O maior bem que nós temos é a vida. O próprio satanás quando intenta contra vida de Jó, também sabe disso: "Pele por pele! ", respondeu Satanás. "Um homem dará tudo o que tem por sua vida (Jó 2:4). Quando Adão é exortado por Deus, o Todo Poderoso afirma: Com o suor do seu rosto você comerá o seu pão, até que volte à terra, visto que dela foi tirado; porque você é pó e ao pó voltará (Gênesis 3:19)".
A salvação consiste na vitória do Espirito sobre a carne. Crer que se pode ser salvo da morte, somente temos essa alegria mediante a força salvadora do nosso Deus. Portanto, da mesma forma como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram; pois antes de ser dada a lei, o pecado já estava no mundo. Mas o pecado não é levado em conta quando não existe lei. Todavia, a morte reinou desde o tempo de Adão até o de Moisés, mesmo sobre aqueles que não cometeram pecado semelhante à transgressão de Adão, o qual era um tipo daquele que haveria de vir. Entretanto, não há comparação entre a dádiva e a transgressão. Pois se muitos morreram por causa da transgressão de um só, muito mais a graça de Deus, isto é, a dádiva pela graça de um só homem, Jesus Cristo, transbordou para muitos! (Romanos 5:12-15).
Portanto, irmãos, estamos em dívida, não para com a carne, para vivermos sujeitos a ela. Pois se vocês viverem de acordo com a carne, morrerão; mas, se pelo Espírito fizerem morrer os atos do corpo, viverão, porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temer, mas receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: "Aba, Pai" (Romanos 8:12-15).
E vocês disseram: "O Senhor, o nosso Deus, mostrou-nos sua glória e sua majestade, e nós ouvimos a sua voz vinda de dentro do fogo. Hoje vimos que Deus fala com o homem e que este ainda continua vivo! (Deuteronômio 5:24).
Gostaria de saber apenas uma coisa: foi pela prática da lei que vocês receberam o Espírito, ou pela fé naquilo que ouviram? (Gálatas 3:2). Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito. Não sejamos presunçosos, provocando uns aos outros e tendo inveja uns dos outros (Gálatas 5:25-26).
Sabemos que o salario do pecado é a morte. Mas hoje já não sou mais que vivo, mas Cristo é que vive em mim. O Apostolo Paulo nos encoraja com essa frase, essa precisa ser a nossa meta diária, fazer com que a nossa carne morra e que o Espirito de Deus cresça em nós a cada dia. Somente dessa forma teremos a redenção, o resgate de Deus pela minha e pela sua vida. Só assim venceremos a morte, como Jesus o fez, e triunfaremos com Ele na glória do Pai.
Que diremos então? Continuaremos pecando para que a graça aumente? De maneira nenhuma! Nós, os que morremos para o pecado, como podemos continuar vivendo nele? Ou vocês não sabem que todos nós, que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados em sua morte? Portanto, fomos sepultados com ele na morte por meio do batismo, a fim de que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova. Se dessa forma fomos unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente o seremos também na semelhança da sua ressurreição. Pois sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado seja destruído, e não mais sejamos escravos do pecado; pois quem morreu, foi justificado do pecado. Ora, se morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos. Pois sabemos que, tendo sido ressuscitado dos mortos, Cristo não pode morrer outra vez: a morte não tem mais domínio sobre ele. Porque morrendo, ele morreu para o pecado uma vez por todas; mas vivendo, vive para Deus. Da mesma forma, considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus (Romanos 6:1-11).
Querido(a), quando estamos num velório, passamos a refletir que um dia estaremos ali, como aquele que está sendo velado e passa em nossa mente tudo o que fizemos, tudo o que cometemos seja bom ou ruim e meditamos como estamos diante de Deus. Que nós possamos mortificar a nossa carne, para que o Espirito de Deus se avive em nossas corações e possamos proclamar esse evangelho que trás vida. Somos errantes, mas com Deus mediante a sua Palavra temos esperança, e podemos dessa forma enfrentar a morte e avançarmos até o alvo dado como herança aos filhos de Deus, a vida Eterna.
Que possamos cair em si, matar em nós tudo aquilo que não agrada a Deus e aperfeiçoarmos a nossa fé mediante o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A Ele toda honra, toda glória, para todo o sempre, amem.
Agradeço a oportunidade, Deus abençoe.
Cooperador Edson Pereira
Palavra Ministrada no Culto de Ensinamento dia 29/02/2012.
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